Resultantes de traumas, incisões cirúrgicas queimaduras ou feridas que cicatrizaram sozinhas, tais cicatrizes podem adquirir melhora de seu aspecto através de alguns tratamentos.

Nas fases iniciais da cicatrização, quando esta se apresenta anômala, a utilização de cremes, fitas e/ou infiltração de corticóides pode resultar em uma cicatriz de melhor qualidade.

Porém, nas fases mais avançadas da evolução da cicatriz, quando esta já se encontra estável (geralmente após 1 a 2 anos) há necessidade de ressecção da mesma e novo início do processo cicatricial.

Muitas vezes, suturas realizadas na emergência inevitavelmente resultam em cicatrizes mais evidentes.

Tal fato não se deve a descuido ou falta de capricho do médico que realizou o atendimento, como crêem muitos pacientes. No trauma os bordos da lesão não possuem vitalidade ideal estando muitas vezes macerados (machucados). Ainda há o risco de infecção pela contaminação resultante ao trauma.

Uma intervenção cirúrgica que refaça a cicatriz pode torná-la mais imperceptível. Mas vale lembrar que SEMPRE que se tem um corte no corpo haverá alguma cicatriz.

Nos casos de quelóide, os quais são mais frequentes em orientais, afrodescendentes e indígenas (mas podem ocorrer em qualquer indivíduo), o tratamento pode exigir nova ressecção da lesão associada a infiltração de corticóides, compressão e/ou betaterapia. Os tratamentos devem ser discutidos detalhadamente com o cirurgião plástico.

Atualmente inúmeras terapias podem auxiliar a evolução da cicatrização. Torna-se necessário um adequado acompanhamento da mesma, com retorno frequentes ao consultório a fim de não perder o momento exato de intervir.